Quem responde é o especialista da SAE Brasil, Ronaldo Lopes. De acordo com ele, a princípio não existem regras ou procedimentos. Entretanto, há uma prática comum dentro dos estúdios de design para cada montadora de criar e classificar esse segmento.
É uma referência utilizada para caracterizar a proporção e o tipo de carroceria de todo veículo, a partir de seu nascimento (não somente SUVs), onde é usado como base o diâmetro médio das caixas de rodas para gerar um “círculo”. Essa técnica é usada a partir de um “briefing de marketing” e tem orientado profissionais do mundo todo nas primeiras linhas do automóvel rabiscadas no papel.
Além disso, existem outros fatores que podem influenciar nas linhas e proporções do produto como ergonomia, aerodinâmica, dirigibilidade e, claro, o aproveitamento de plataformas já existentes de outros segmentos para redução de custos de projeto e fabricação. Conforme a procura pelo segmento cresce, vão surgindo novas propostas de SUVs.
Atualmente, alguns estão inclinando a coluna C mais e mais, quase tornando o veículo em um cupê (BMW X6, MB GLC Coupe etc.), enquanto outros estão fazendo SUVs mais compactos e populares. Mas, ainda assim, por essa proporção, são considerados SUVs.
Fonte: Quatro Rodas